Classificação das Empilhadeiras

Podemos separar os diversos tipos de empilhadeiras por classes.

  • As de classe 1, 2 e 3 são elétricas.
  • As da classe 4 são com motor a combustão, mas seus pneus são maciços tipo cushion.
  • As da classe 5 também são com motor a combustão, os pneus podem ser de qualquer tipo, inclusive pneumático.
  • Finalmente, as de classe 6 compreendem os rebocadores, que são largamente utilizados em aeroportos, campos de golfe e futebol, ou em lugares que exigem transporte de material e pessoas e que comportam a passagem desses veículos pequenos.

Elétricas

São equipamentos versáteis em função do seu desenho e de suas características operacionais, são próprios para serem operados em lugares fechados, tais como: depósitos, armazéns ou câmaras frigoríficas. Geralmente compactos, para que possam realizar tarefas em corredores estreitos, normalmente possuem uma torre de elevação com grande altura aumentando consideravelmente a capacidade de armazenagem e estocagem em prateleiras.
São movidas a eletricidade, sendo sua principal fonte de energia baterias tracionárias. Operam silenciosamente, fator de grande importância em qualquer ambiente produtivo diminuindo consideravelmente ruídos operacionais. Possuem alto grau de giro possibilitando manobras em seu próprio eixo.

Manuais

Existe uma variedade muito grande e diferentes tipos de empilhadeiras manuais disponíveis no mercado, atendendo a diferentes necessidades, sendo que, o grande diferencial deste equipamento é em relação ao operador que pode operá-lo em pé sobre o equipamento ou caminhando segurando o timão (porta-paletes).

Combustão

As empilhadeiras a combustão GLP e Diesel são utilizadas mais comumente em pátios, portos, etc. São mais robustas e possuem capacidades que podem chegar a até 70 toneladas, e altura de elevação até 6,5 metros. Além destas características, são disponibilizados também vários acessórios que podem aumentar a capacidade, autonomia e adequação a trabalhos específicos.

Portuárias

São equipamentos de grande porte, próprias para a movimentação de contêiner, no carregamento e descarregamento de navios. Usadas principalmente em portos.

Classe I
Contrabalançada

  • Capacidade igual ou menor que 2 toneladas
    2 estágios
    3 estágios
    4 estágios
  • Capacidade maior que 2 toneladas
    2 estágios
    3 estágios
    4 estágios

Classe II
Pantográfica

  • Capacidade igual ou menor que 1,6 toneladas
    3 estágios
  • Capacidade maior que 1,6 toneladas
    3 estágios

Retrátil

  • Capacidade igual ou menor que 1,6 toneladas
    3 estágios ou
    Sem torre
  • Capacidade maior que 1,6 toneladas
    3 estágios ou
    Sem torre

Selecionadora de Pedidos

  • Capacidade igual ou menor que 1,6 toneladas
  • Capacidade maior que 1,6 toneladas

Trilateral

  • Capacidade igual ou menor que 1,6 toneladas
    2 estágios
    3 estágios
  • Capacidade maior que 1,6 toneladas
    2 estágios
    3 estágios

Classe III
Transpaleteira sem torre

  • Capacidade igual ou menor que 1,2 toneladas
    2 estágios
    3 estágios ou
    Sem torre
  • Capacidade maior que 1,2 toneladas
    2 estágios
    3 estágios ou
    Sem torre

Transpaleteira com torre

  • Capacidade igual ou menor que 2 toneladas
    2 estágios
    3 estágios ou
    Sem torre
  • Capacidade maior que 2 tononeladas
    2 estágios
    3 estágios ou
    Sem torre

Classe IV
Com motor a combustão / explosão (pneu tipo cushion / maciço)

Empilhadeiras de modelo cushion (não são fabricadas/comercializadas no Brasil)

Classe V
Com motor a combustão / explosão (qualquer tipo de pneu / pneumático)
Empilhadeira combustão interna /explosão (qualquer tipo de pneu)

Classe VI

Rebocador
Sem torre

Empilhadeiras com motor a combustão
Classe V

  • Com motor a combustão / explosão (qualquer tipo de pneu)
    GLP Capacidade até 2 toneladas
    2 estágios
    3 estágios
  • Capacidade de 2.5 até 3.5 toneladas
    2 estágios
    3 estágios
  • Capacidade de 4 até 6.5 toneladas
    2 estágios
    3 estágios
  • Capacidade de 7.5 até 9 toneladas
    2 estágios
    3 estágios
  • Capacidade acima de 10 toneladas
    2 estágios

Diesel

  • Capacidade até 2 toneladas
  • Capacidade de 2.5 até 3.5 toneladas
  • Capacidade de 4 até 6.5 toneladas
  • Capacidade de 7.5 até 9 toneladas
  • Capacidade acima de 10 toneladas

Reach Stacker / Empilhadeiras de containner

  • Capacidade até 50 toneladas
  • Lança hidráulica e spreader para movimentação de containers.

Combustível

Classificação quanto ao abastecimento:

  • A diesel = provoca maior poluição ambiental.
  • A gasolina = provoca menor poluição que a anterior
  • A eletricidade = Não provoca poluição, por não haver combustão. Entretanto, existe maior
    possibilidade de incêndio que nas demais.
  • A álcool = podem ser equipadas com kit de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo)

Normatização Legal
Lei 6514 – Portaria 3214 – NR 12
Regulamentação: Segundo a Lei 6514, a Norma Regulamentadora No 11 está previsto que toda a pessoa que for manusear um equipamento com força motriz própria deverá realizar um treinamento específico sobre ele. Também comenta que este futuro operador passe por exames médicos periódicos, que terão a validade de um ano. Depois de ser considerado apto, o operador deverá receber um crachá contendo nome completo, foto e data do exame médico, sendo a NR-11 uma norma governamental a qual devemos cumprir, ela exige também que os equipamentos estejam em perfeitas condições de funcionamento que possuam sua capacidade de carga em local visível. Dentro desta norma regulamentadora não se comenta a necessidade do operador portar carteira Nacional de Habilitação, esta exigência é feita somente pelo Conselho Nacional de Trânsito, que diz que todo equipamento operado ou dirigido em via pública o condutor deverá possuir sim, CNH compatível com o veículo em movimentação.


Embalagem da Mercadoria
Formas mais comuns de unitização
Pré-lingagem (amarração ou cintamento)
Envolvimento da carga por redes especiais (“slings”) ou cintas com alças adequadas à movimentação por içamento.

A carga embarcada e transportada com acondicionamento (embalagem de transporte ou unitização), com marca de identificação e contagem de unidades. Pode ser:

Solta: inclui os volumes acondicionados sob dimensões e formas diversas, ou seja: sacarias, fardos, caixas de papelão e madeira, engradados, tambores, etc. Há perda significativa de tempo na manipulação, carregamento e descarregamento devido a grande quantidade de pequenos volumes, sujeitos a perdas e avarias, e a variedade de mercadorias;

Unitizada: agrupamento de vários itens, distintos ou não, em unidades de transporte, conforme visto na lição correspondente.

Paletização
Utilização de plataforma de madeira ou estrado destinado a suportar carga, fixada por meio de cintas, permitindo sua movimentação mecânica com o uso de garfos de empilhadeira.

Conteinerização
Colocação da carga em contêiner (“cofre de carga”), que é um recipiente construído de material resistente o suficiente para suportar uso repetitivo, destinado a propiciar o transporte de mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez, permitindo fácil carregamento e descarregamento e adequado à movimentação mecânica e ao transporte por diferentes equipamentos.

Natureza da carga transportada
A carga, em regra, é composta por mercadorias protegidas por embalagem apropriada, se for o caso, de modo que fiquem prontas para o transporte. Em função disso, é costume classificar as cargas de acordo com a sua natureza. Veja a seguir as classificações básicas de carga:

  • Carga a granel
  • Carga frigorificada
  • Carga perigosa
  • Neo-granel

Carga a granel: é carga líquida ou seca embarcada e transportada sem acondicionamento, sem marca de identificação e sem contagem de unidades, tais como petróleo, trigo, etc.

Carga frigorificada: é a carga que necessita ser refrigerada ou congelada para conservar as qualidades essenciais do produto durante o transporte, tais como frutas frescas, carnes, etc.

Carga perigosa: é a carga que, em virtude de sua natureza, pode provocar acidentes, danificando outras cargas ou os meios de transporte e colocando em risco as pessoas que a manipulam. As Recomendações para o Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas, com base no tipo de risco que apresentam, dividem esse tipo de carga nas seguintes classes: explosivos, gases, líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis e semelhantes, substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos, substâncias tóxicas (venenosas) e substâncias infectantes, materiais radioativos, corrosivos e variedades de substâncias perigosas diversas.

Neo-granel: corresponde ao carregamento formado por conglomerados homogêneos de mercadorias, de carga geral, sem acondicionamento específico, cujo volume ou quantidade possibilita o transporte em lotes, em um único embarque (exemplo: veículos).

Rotulagem e marcação de volumes
Outros procedimentos importantes são a marcação dos volumes e a rotulagem da mercadoria.
A rotulagem tem a função de transmitir a imagem da empresa, observando as regras de identificação do produto de acordo com a legislação do país importador. Sendo assim, você deve se informar acerca dessa legislação antes de criar os rótulos para o seu produto.

Rotulagem e marcação de volumes
A marcação dos volumes, feita pelo próprio exportador, é a identificação das mercadorias e do lote a ser embarcado. Esse procedimento tem a função de individualizar as mercadorias, facilitando sua identificação por parte do importador e das autoridades alfandegárias e fiscais, tanto no embarque quanto no desembarque.

Veja abaixo alguns símbolos utilizados internacionalmente para identificar mercadorias com características especiais.

Garanta o devido cuidado com sua carga
Com os Símbolos para Embalagens de Transporte você sinaliza devidamente sua carga, evitando danos ou acidentes.