É fundamental identificar os riscos existentes nos espaços confinados no sentido de elaborar os procedimentos de trabalho, bem como a respectiva adoção das medidas necessárias para :
• Entrada no espaço confinado;
• Realização das atividades necessárias; e
• Saída do espaço confinado.
A cada entrada no espaço confinado, deve-se realizar uma avaliação dos riscos existentes, através da Análise Preliminar de Riscos (ARP), considerada uma ferramenta importante na gestão da segurança do trabalho.
Basicamente, um formulário de Análise Preliminar de Riscos (APR) contém cinco colunas principais, que orientam o planejamento do trabalho e os cuidados antes e durante a sua execução:
• Local: descrever o local onde será executado. Exemplo: Moega 02 Fazenda São José.
• Data: dia, mês e ano da execução do serviço. Exemplo: 18/02/2018.
• Máquina ou posto: máquina ou local exato da execução do serviço. Exemplo: elevador de Canecas Moega 2.
• Elaborado por: identificação do profissional que elaborou a APR.
• Descrição resumida da tarefa/operação: Exemplo: limpeza do poço do elevador de canecas da moega 2.
•Passo a passo da tarefa/operação: descrever, de maneira simples e objetiva, as diversas etapas da tarefa/operação. Exemplo: desligar o elevador.
• Risco/perigo: são eventos que podem acontecer a partir do passo a passo da tarefa/operação, que poderá causar danos às instalações, aos trabalhadores ou ao meio ambiente. Exemplo: prensagem de membros.
•Detecção: a detecção do risco/perigo, identificado na segunda coluna, pode ser averiguado por meio de instrumentos (alarmes, temperatura, pressão, entre outros) ou da própria percepção humana (visual, odor). Exemplo: verificar se o elevador está desligado.
• Efeitos: os possíveis efeitos danosos de cada risco/perigo devem ser inseridos nesta coluna. Exemplo: lesões, fraturas ou amputações.
• Medidas de controle necessárias: são listados, nessa coluna, pontos importantes de atenção para o empregado que executará o serviço. Exemplos: desligamento do elevador, bloqueio da chave de acionamento e sinalização, uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados.
Emitindo a PET( PERMISSÃO DE ENTRADA DE TRABALHO)
Para autorizar a entrada de trabalhador no espaço confinado é necessário emitir a PET. O responsável técnico e/ou supervisor de entrada devem possuir autoridade para impedir qualquer acesso do trabalhador sem a PET no espaço confinado, mesmo para a execução de serviços simples e inadiáveis, ou mesmo de curta duração.
Quais os Riscos de Trabalhar em Espaços Confinados?
• Falta ou excesso de oxigênio;
• Risco de incêndio ou explosão;
• Infecções por agentes biológicos;
• Soterramento;
• Engolfamento;
• Choques elétricos;
• Quedas;
• Esmagamentos;
• Inundação;
• Queimaduras;
• Intoxicações por substâncias químicas;
• E outros, que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores.
Levando ainda em consideração outros riscos específicos do tipo de trabalho que será realizado no espaço confinado como:
• Vibrações
• Ruídos
• Choque elétrico
• Queda de objetos
• Acidentes com ferramentas
• Entre outros
MULTIGÁS OU EXPLOSÍMETRO
O multigás é tipicamente um pequeno dispositivo usado por um operador para monitorar a zona de respiração. Geralmente, detectores de gás portáteis são compactos, robustos, impermeável, leve e podem ser facilmente transportado ou anexado ao vestuário.
Ventilação:
Durante todo o trabalho no espaço confinado deve ser utilizada ventilação adequada
para garantir a renovação contínua do ar.
QUAIS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PODEM SER USADOS EM ESPAÇO CONFINADO PARA MINIMIZAR OS RISCOS INERENTES AO MESMO:
• Botas de Segurança. …
• Capacete com jugular. …
• Cinto de Segurança do tipo paraquedista. …
• Luvas de Raspa ou de PVC. …
• Óculos de Segurança. …
• Respiradores. …
• Trava-quedas e acessórios.