Os equipamentos e seus componentes foram projetados e fabricados com um
fator específico de segurança. Entretanto, todas as máquinas começam a sofrer
desgastes desde o primeiro dia em que entram em operação. Este processo de
desgaste continua, inevitavelmente, até que, em algum momento do futuro, a
máquina não será mais capaz de suportar sua carga de serviço original podendo
ocorrer quebras ou falhas. Por isso, é necessário que todas as partes sujeitas a
desgastes ou defeitos sejam regularmente inspecionadas, consertadas ou
substituídas, conforme o plano de manutenção indicado pelas normas técnicas. As
Nornas determinam que as máquinas somente devem ser acionadas para o trabalho,
quando estiverem em perfeitas condições de uso .
Os setores de manutenção das empresas que fornecem os equipamentos
utilizados nas operações portuárias devem seguir as recomendações definidas no
manual técnico do fabricante.
Para um controle eficiente da manutenção, devem ser anotados em uma ficha
específica todos os serviços realizados em cada equipamento, onde ficará registrado
seu histórico. Os agentes de órgãos oficiais terão acesso a estes documentos que
serão comprobatórios da manutenção realizada.
Os equipamentos certificados devem ser inspecionados de doze em doze
meses, por técnico competente, que deve obrigatoriamente verificar: guinchos, cabos,
freios, etc.
Nova certificação deve ser realizada a cada quatro anos, quando sondagens a
martelo, raspagens de pintura e controles mais sofisticado, tais como ultra-som,
raios-X ou gama, poderão ser empregados para demonstrar a situação das soldas e
das estruturas do aparelho. Os acessórios devem sofrer inspeções freqüentes.