A identificação dos fatores de risco no trabalho é a primeira fase de um
conjunto de ações que visam definir quais a ações deverão ser tomadas para o
controle dos riscos nos locais de trabalho.
Após esta fase inicial de identificação dos riscos ações de controle devem ser
implementadas, seja pela eliminação do fator de risco (atuando na fonte), sua
atenuação na trajetória ou atuando no homem com a adoção de equipamento de
proteção individual – EPI.
No caso de agentes ambientais é necessária a avaliação quantitativa, como no
caso de ruído, presença de gases, poeiras, entre outros. Esta avaliação deve ser
acompanhada do monitoramento constante após a implantação das medidas de
proteção coletiva como, por exemplo, o uso de oxicatalizadores nos escapamentos
das empilhadeiras e o uso de exaustores nos porões de navios. Em muitos casos de
risco de acidentes será necessária a criação de procedimentos operacionais que
mudará a forma de executar determinadas fainas, ou até mesmo diminuir o ritmo da
produção, pois o ritmo acelerado da produção pode estar associado ao aumento da
freqüência de acidentes. O uso de EPI é importante, mas não é a solução para os
problemas de segurança, pois ele não elimina o risco, prometendo somente diminuir
a lesão do trabalhador em caso de acidente.
A adoção do EPI só deve ser usada apos a verificação de não haver outra
solução técnica que possa eliminar o risco do processo de trabalho. Ou então usá-lo
como uma medida complementar.
11.2. Normas de segurança nas operações com ponte rolante
São muitas as situações de risco nas operações com a ponte rolante, que
devem ser do conhecimento de todas as pessoas envolvidas na área. As normas de
segurança devem ser seguidas pelo bom operador e copiadas pelos seus auxiliares,
supervisores e todas as pessoas envolvidas. A seguir, encontramos algumas delas: